Achados
Encontrei no computador hoje. Lembro do texto, mas não lembro pra onde ia...
"Eu odeio sentar com as costas pra porta", ela disse, o rosto sério, um brilho divertido no olhar. "Você sabe."
"Eu sei. Eu sei." Ele respondeu, um sorriso no rosto. "Mas você é a guarda costas, você tem que sentar de costas pra porta."
"O foda é que eu sou mesmo."
A comida chegou, o tempo passou. Tudo muito rápido, como sempre. A porta se abriu, cobrindo os dois de lascas de madeira e balas. Ele chutou a cadeira, enquanto ela puxava duas armas, as mãos acima da cabeça, produzindo um arco negro feito de brilho e som enquanto ela caía de costas no chão, atirando. Ele levantou, chamando a atenção e, por um segundo, os tríades não sabiam em qual dos dois atirar. Ela girou o corpo e começou a rolar para a esquerda, sem parar de atirar, criando uma espiral de sangue, tornozelos, joelhos e pés atingidos, tríades caindo no chão aos gritos.
Hora de recarregar.
Uns poucos corajosos pularam para dentro do restaurante, achando que o rapaz baixo e magro seria um alvo fácil. Ele sorriu e chutou a mesa para cima do primeiro tríade, depois agarrou as pernas das cadeiras ao redor dele, atirando-as em cima dos outros homens.
"Recarregou?"
"Recarreguei."
"Você acha que vai vir outra leva?"
"Acho."
"A gente consegue segurar os caras?"
"Não aqui." Ela se levantou, colocando as armas de volta nos coldres, olhando para o mar de gente assustada no restaurante e para os corpos no chão. "Temos que ir para um lugar que dê pra defender."
"Entendi. Algum lugar em mente?"
Ela assentiu silenciosamente, se movendo em direção a porta, evitando pisar nos corpos, sem ter tanto cuidado com o sangue. Ele a seguiu, irritado com a mania dela de não falar; cansado de seguir dois passos atrás da giganta, ocupando o vácuo do caminho que ela abria por onde eles passavam. Mas era assim mesmo. Ela era o poder de fogo e o colete a prova de balas dele. Ele era o músculo, a agilidade que faltava nela. Juntos, eram imbatíveis.
"Eu odeio ter que olhar pra cima na hora de falar com você."
"Ossos do ofício."
"Eu odeio sentar com as costas pra porta", ela disse, o rosto sério, um brilho divertido no olhar. "Você sabe."
"Eu sei. Eu sei." Ele respondeu, um sorriso no rosto. "Mas você é a guarda costas, você tem que sentar de costas pra porta."
"O foda é que eu sou mesmo."
A comida chegou, o tempo passou. Tudo muito rápido, como sempre. A porta se abriu, cobrindo os dois de lascas de madeira e balas. Ele chutou a cadeira, enquanto ela puxava duas armas, as mãos acima da cabeça, produzindo um arco negro feito de brilho e som enquanto ela caía de costas no chão, atirando. Ele levantou, chamando a atenção e, por um segundo, os tríades não sabiam em qual dos dois atirar. Ela girou o corpo e começou a rolar para a esquerda, sem parar de atirar, criando uma espiral de sangue, tornozelos, joelhos e pés atingidos, tríades caindo no chão aos gritos.
Hora de recarregar.
Uns poucos corajosos pularam para dentro do restaurante, achando que o rapaz baixo e magro seria um alvo fácil. Ele sorriu e chutou a mesa para cima do primeiro tríade, depois agarrou as pernas das cadeiras ao redor dele, atirando-as em cima dos outros homens.
"Recarregou?"
"Recarreguei."
"Você acha que vai vir outra leva?"
"Acho."
"A gente consegue segurar os caras?"
"Não aqui." Ela se levantou, colocando as armas de volta nos coldres, olhando para o mar de gente assustada no restaurante e para os corpos no chão. "Temos que ir para um lugar que dê pra defender."
"Entendi. Algum lugar em mente?"
Ela assentiu silenciosamente, se movendo em direção a porta, evitando pisar nos corpos, sem ter tanto cuidado com o sangue. Ele a seguiu, irritado com a mania dela de não falar; cansado de seguir dois passos atrás da giganta, ocupando o vácuo do caminho que ela abria por onde eles passavam. Mas era assim mesmo. Ela era o poder de fogo e o colete a prova de balas dele. Ele era o músculo, a agilidade que faltava nela. Juntos, eram imbatíveis.
"Eu odeio ter que olhar pra cima na hora de falar com você."
"Ossos do ofício."
Comentários
Postar um comentário