Gosto de sangue 2 - Martin
Gosto de Sangue 1 - Ben e Rupert - Sem beta, sem revisão. Os erros são todos meus.
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O pedaço de carne estava suculento e macio. Mal passado. Martin sorriu ao ver o vermelho se esvair da carne a medida que ele cortava com a faca. Com um movimento elegante, ele colocou um pequeno pedaço da carne na boca e soltou um som de apreciação.
O cozinheiro, que estava em pé ao lado dele, relaxou visivelmente.
"Incrível." Martin disse, olhando nos olhos do cozinheiro. "A pimenta do reino faz mesmo toda a diferença, exatamente como o chefe falou. Não é a toa que você é o cozinheiro favorito dele."
O cozinheiro assentiu, colocando as mãos nos bolsos, o nervosismo tomando conta dele mais uma vez.
"Quer um pouco?" Martin sorriu para o capanga que estava apontando a arma para o cozinheiro, apontando para o próprio prato.
"Não, chefe, obrigada."
"Come, Louise, você não vai se arrepender."
Louise sorriu e assentiu levemente. Martin puxou a própria arma, apontando para o cozinheiro, no exato momento em que Louise baixou a dela. Ela sentou e se serviu de uma garfada.
"Cozinheiro, você sabe o que é um tamboril?" Martin perguntou, convidando o homem para sentar ao seu lado. O cozinheiro se sentou, as mãos tremendo. Ele também fez que não com a cabeça, obviamente muito assustado para falar. "Tamboril é um peixe que só se acha beeeem no fundo do mar. Ele tem uma luz, pendurada bem aqui, na frente do rosto dele. Essa luz atrai outros peixes. No momento em que ela chega perto suficiente... BAM! O tamboril engole o peixe inteiro."
O Cozinheiro olhou para Martin, em seguida para Louise, que comia alegremente.
"Sabe o que é mais assustador sobre o Tamboril? Ele desloca a própria mandíbula para engolir presas muito maiores que ele. O estômago do tamboril também distende para acomodar as presas maiores... Então ele não tem medo se a presa é maior que ele."
"Excelente, Martin. Incrível. Muito obrigada." Louise limpou os lábios com o guardanapo e sorriu para o cozinheiro, um sorriso lindo. O cozinheiro sorriu de volta, contagiado com a gentileza da moça.
Martin disparou quatro tiros no peito do cozinheiro, sem aviso, sem nada. Só quatro estampidos que fizeram com que o homem caísse no chão. Martin deu um passo a frente e encostou a boca da arma na cabeça do homem. Mais um tiro.
"Eu realmente não achei que você fosse matar o sobrinho do chefe."
"Só matei o sobrinho do chefe por que o homem não tem filhos." Martin sorriu, pegando um guardanapo de tecido; limpando as próprias mãos e a arma. "A melhor maneira de tomar o lugar dele é primeiro acabar com toda a chance de oposição, Louise. Com certeza a família dele iria querer vingança; o melhor a se fazer é começar pela família. Vamos. Temos que estar no escritório quando acharem o corpo."
"Só não entendi por que você contou a história do Tamboril. Achei que era pra me dar tempo de comer, mas você sabe que eu não me incomodo com essas coisas."
"Contei, querida, por que eu sou o Tamboril dessa cidade. Eu vou matar Mark e vou tomar o lugar dele. Eu vou comandar o crime nessa cidade."
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